ESTUDO URODINÂMICO – Urodinâmica Não Invasiva
É o estudo das várias fases do ato de produzir, transportar, reter e excretar urina, gerando parâmetros como volume produzido, excretado ou retido, tempo de produção, capacidade volumétrica das vias urinárias, pressão de fluxo no interior das vias urinárias, etc., os quais podem ser confrontados com dados normais.
É um método para avaliar as condições funcionais do trato urinário baixo, comprometido muitas vezes por condições urológicas ou neurológicas disfuncionais, estudando, por exemplo, as fases de enchimento e esvaziamento da bexiga, avaliadas por medidas das pressões vesical, uretral e abdominal.
CISTOSCOPIA – Vídeo Cistoscopia
É um exame endoscópio das vias urinárias baixas que possibilita uma visibilização ótica dos segmentos uretrais, do interior da bexiga e da porção terminal dos ureteres.
Suas principais indicações são:
- Diagnóstico e acompanhamento de distúrbios das vias urinárias;
- Diagnóstico e acompanhamento dos tumores da bexiga ou da uretra;
- Diagnóstico de infecções recorrentes da bexiga;
- Resolução de problemas criados por cálculos na bexiga;
- Realização de biópsia endoscópica da bexiga ou da uretra, quando necessárias.
Além disso, pode ser indicado para a avaliação do tamanho da próstata, divertículos da uretra ou da bexiga, fístulas, corpo estranho dentro da bexiga, etc.
BIÓPSIA DE PRÓSTATA
Na biópsia da próstata é removido, no mínimo, 12 fragmentos representativos de toda a superfície da próstata, para uma avaliação em laboratório das alterações das células.
O procedimento é considerado de pequeno porte, podendo ser feito em hospitais ou clínicas e, é comumente feito com anestesia local e sedação. Embora a internação hospitalar nas seja necessária, é fundamental manter um repouso relativo, por até 36 horas após a biópsia.
Esse ainda é o único meio de se confirmar o diagnóstico de câncer de próstata.
DILATAÇÃO URETRAL
Nesse tratamento, são introduzidas sondas de calibre progressivo na uretra, com objetivo de tentar dilatar o tecido fibrótico da área estreitada, aumentando o diâmetro interno do canal uretral. O acompanhamento contínuo e a repetição da manobra visam estabilizar a correção.
Isso é importante pois o tecido cicatricial tende a se contrair, sendo necessárias sessões repetidas para um resultado duradouro.
O tratamento pode ser empregado como forma de tratamento inicial em estenoses curtas e leves, ou mesmo no período pós-cirúrgico para estabilização do segmento operado.
BIÓPSIA DE BEXIGA
Nesse exame as amostras retiradas da bexiga são mais frequentemente obtidas durante a cistoscopia, onde o médico usa um tubo fino (cistoscópio) para olhar diretamente dentro da bexiga.
A identificação de lesões suspeita neste exame faz com que o médico retire pequenos pedaços de tecido (biópsia) pelo cistoscópio e os envie para o patologista, que examina os fragmentos pelo microscópio. Para alguns pacientes o médico pode aproveitar e retirar toda a área cancerosa durante a biópsia, no mesmo tempo cirúrgico.